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Hidrografia

Page history last edited by Wander Knihs Dias 15 years, 6 months ago

Hidrografia

A Bacia Hidrográfica Amazônica é a maior do mundo, com quase 4 milhões de km² de extensão em terras brasileiras. Somente na porção brasileira, abrange 10 dos maiores rios do mundo, entre os quais o lendário Rio Amazonas, com 7.025 quilômetros de extensão desde a Nascente, na Cordilheira dos Andes (Peru), até a sua foz no Oceano Atlântico.

O suficiente para reconhecê-lo como mais comprido que o Nilo. Considerando os trechos navegáveis por embarcações pequenas e seus principais afluentes, a bacia amazônica apresenta uma rede de 25.000 km de vias fluviais.

A natureza presenteou ainda a capital do Amazonas com o belo espetáculo do encontro das águas escuras do Rio Negro com as águas barrentas do Rio Solimões, bem em frente à cidade de Manaus.

O contraste das cores dos rios se estendem por vários quilômetros, até se misturarem formando o Rio Amazonas.

Além dos rios e seus afluentes, a hidrografia da região reserva ainda os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo: o de Anavilhanas e o de Mariuá.

Rio Amazonas

 

 

O rio Amazonas corre pelo norte da América do Sul, em sua maior parte em território do Brasil; é o mais longo rio do mundo, uma vez que nasce na cordilheira dos Andes, no Peru, o que lhe dá uma extensão de 7.025 km.

 

Esse número ainda não é preciso, pois os geógrafos não chegaram a uma conclusão a respeito de qual de dois cursos de água, ambos nascidos no mesmo Nevado, é o verdadeiro ponto de partida.

Um mar doce

O Amazonas lança no oceano 176 mil metros cúbicos de água por segundo. Essa vazão é 10 vezes maior que o Mississipi, de 17 mil metros cúbicos por segundo, e quatro vezes maiores que a do Gongo, de 40 mil metros cúbicos por segundo. Avançando sobre o mar, o rio forma uma camada de água doce de dezenas de quilômetros sobre a água salgada. Por isso os primeiros europeus que visitaram o Amazonas o chamaram de “mar de água doce”.

 

Real extensão do rio

A real extensão do Amazonas foi estabelecida pela primeira vez pelo Instituto Geográfico Nacional do Peru, no início da década de 1980. Em 1994, uma expedição organizada pelos brasileiros Paula Saldanha e Roberto Werneck seguiu o curso do rio desde sua foz, no Atlântico, até sua nascente nos Andes, comprovando os dados dos geógrafos peruanos; e desde 1995 o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Brasil tem analisado fotos de satélite da região, chegando à mesma conclusão.

 

Amazonas o maior rio do mundo

Considerando que o Nevado de Mesmo, no Peru, é a verdadeira nascente do Amazonas, e que seu canal principal está formado pelo sistema Apurimac-Ucayali-Amazonas, o rio é o maior do mundo não só em volume de água como também em comprimento, pois o seu curso mede 6.850 quilômetros, ultrapassando o Nilo, com seus 6.671 quilômetros.

Rio Amazonas no Brasil

Ao entra em território brasileiro o Amazonas é chamado de Solimões até 30 km a leste de Manaus, onde recebe as águas do rio Negro e recupera seu nome principal.

Em seu percurso, o Amazonas recebe quase 7.000 afluentes, que em conjunto ocupam uma área de quase 4 milhões de quilômetros quadrados.


Uma largura variável

De uma margem à outra o rio Amazonas pode apresentar uma largura de até 15 quilômetros, como ocorre na confluência com os Tapajós. Durante as enchentes a diferença de nível pode oscilar entre 10 e 15 metros, de modo que as várzeas inundadas dão ao Amazonas uma largura de até 100 quilômetros.

Rio Negro

A cor escura das águas do rio Negro, que contrasta com a limpidez de seu principal afluente, o Branco, e com o barrento Solimões, (deve-se a concentração de ácidos oriundos da decomposição das folhas repletas de tanino). A cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, é banhada por este rio.

O rio Negro é o principal afluente do Amazonas. Banha três países da América do Sul e percorre cerca de 1.700km. Com o nome de Guainía, nasce no leste da Colômbia, corre na direção nordeste e depois sul, formando a fronteira entre Colômbia e Venezuela. Depois da junção com o Cassiquiare, recebe o nome de Rio Negro. Entra no território brasileiro no estado do Amazonas e segue a direção geral sudeste, banhando, entre outras, as localidades de Içana, Barcelos, Carvoeiro e Airão. Próximo a Manaus, que se ergue em sua margem esquerda, forma um estuário de cerca de seis quilômetros de largura no encontro com o Solimões, daí em diante chamado Amazonas.

Encontro das águas

O rio é uma das grandes atrações turísticas da cidade e um dos principais meios econômicos e de transporte para os seus habitantes. Nas proximidades de Manaus, o rio Negro encontra-se com o rio Solimões, formando o Encontro das águas, onde as águas barrentas do Solimões não se misturam com as águas do Rio Negro. Depois da união dos dois rios, passam a receber o nome de "Rio Amazonas", em território brasileiro.

Pobre

O rio Negro Rio Negro apresenta um elevado grau de acidez, devido à grande quantidade de ácidos orgânicos provenientes da decomposição da vegetação. Por isso, a água apresenta uma coloração escura (parecida com a do chá preto). Em alguns pontos o reflexo das árvores na água é como a de um espelho. A visibilidade varia entre 1,50 e 2,50 metros. Devido a esse grau de acides, os insetos não se proliferam e quase não há mosquitos na região. É conhecido como o "rio da fome".

 

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